segunda-feira, fevereiro 20, 2006

A mania de achar que não tenho manias

E a mania de me irritarem as manias dos outros.
Pois essas são as únicas manias de que me lembro.
A minha amiga Mipo deixou um desafio no blog dela em que, aparentemente, tenho de enumerar as minhas manias. Como eu tenho a mania que não tenho manias e hoje já não consigo pensar muito, gostava de saber que manias acham que eu tenho.
É pedir muito?
Vá lá, façam um esforço, este blog estava mais morto que o Sharon e eu ressuscitei-o.
'Brigada, 'migas!

Esquizofrenia

In Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora

esquizofrenia
s. f.
(medic.) afecção mental caracterizada por afrouxamento das formas habituais de associação de ideias, enfraquecimento da afectividade e
ensimesmamento (autismo), com perda de contacto vital com a realidade.

(Do gr. skhízein, «fender» + phrén, «mente; espírito» + -ia)

Vd. esquizoidia, esquizomania e esquizotimia.


Eles "andem" aí... no meio de nós.
E quem se lixa somos nós... os mais ou menos sãos.

domingo, fevereiro 19, 2006

Super-Mulher...

É claro que eu sempre soube disso...
Your results:
You are Wonder Woman























Wonder Woman
65%
Supergirl
60%
The Flash
55%
Robin
55%
Superman
55%
Catwoman
50%
Green Lantern
50%
Spider-Man
50%
Hulk
50%
Batman
15%
Iron Man
15%
You are a beautiful princess
with great strength of character.


Click here to take the "Which Superhero are you?" quiz...

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Não, agora a sério...

A sério, mesmo...
Há muito que deixei de grunhir no Dia do Amor, mas poupem-me, caramba!
Eu hoje apaguei beatas num cinzeiro da Lavazza que tinha autocolantes com coraçõezinhos vermelhos...
Não habia nexexidade!

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Como estamos no tempo dele

... do tal do amor, deixo aqui o "Elogio ao Amor" de um dos meus autores preferidos, Miguel Esteves Cardoso (do Expresso). Ouvi-o no carro hoje, pela primeira vez e, apesar de não ser apologista dos coraçõezinhos e outras piroseiras, achei que era devia deixar algo para quem o dia de amanhã tem significado. Para quem ama, é amado ou gostava de amar.

ELOGIO AO AMOR - Miguel Esteves Cardoso in Expresso

"Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito.
Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito.
Porque faz sentido.
Porque é mais barato, por causa da casa.
Por causa da cama.
Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível.
O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha.
Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.
Odeio os novos casalinhos.
Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja.
Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor.
É essa beleza.
É esse perigo.
O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.
Tanto pode como não pode.
Tanto faz.
É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor.
A "vidinha" é uma convivência assassina.
O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino.
O amor puro é uma condição.
Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe.
Não dá para perceber.
O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma.
É a nossa alma a desatar.
A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade.
É por isso que a ilusão é necessária.
A ilusão é bonita, não faz mal.
Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida.
A vida que se lixe.
Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém.
Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.
O coração guarda que se nos escapa das mãos.
E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber.
É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder.
Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.
A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

domingo, fevereiro 12, 2006

Eu não sou dada a frio nem neve...



Mas como eu gostava de ter esta vista, de vez em quando...

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Muitos Parabéns


para a minha grande amiga Sónia e que tenhas tido um dia muito feliz com tudo de bom, com os teus filhotes lindos!
E já que estou de dieta de chocolate, deixo-te aqui este bolo todinho para ti!

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

E agora, um pequeno apontamento

de um dos grandes concertos dos últimos tempos...

Here is a song
From the wrong side of town
Where I'm bound
To the ground
By the loneliest sound
That pounds from within
And is pinning me down

Here is a page
From the emptiest stage
A cage or the heaviest cross ever made
A gauge of the deadliest trap ever laid

And I thank you
For bringing me here
For showing me home
For singing these tears
Finally I've found
That I belong here

The heat and the sickliest
Sweet smelling sheets
That cling to the backs of my knees
And my feet
But I'm drowning in time
To a desperate beat

And I thank you
For bringing me here
For showing me home
For singing these tears
Finally I've found
That I belong

Feels like home
I should have known
From my first breath

God send the only true friend
I call mine
Pretend that I'll make amends
The next time
Befriend the glorious end of the line

And I thank you
For bringing me here
For showing me home
For singing these tears
Finally I've found
That I belong here

terça-feira, fevereiro 07, 2006

E sou umas chanatas rasas

You are Flat Sandals

Casual yet flirty
You look great in a simple top and jeans
Your look is approchable and cute!

Sou chocolate branco!

You are White Chocolate

You have a strong feminine side with a good bit of innocence thrown in.
Whether your girlish ways are an act or not, men like to take care of you.
You are an understated beauty, and your power is often underestimated!

Já não era sem tempo

Obrigada, TV2 ou RTP2 ou lá como se chama o serviço público. Obrigada, sociedade civil, que é o mesmo que dizer, obrigadinha a mim mesma (dá palmadinhas de alento nas costas) visto que eu é que estou a pagar esses luxos. Pelos vistos, eu sou rica e nem sabia. Pois, sabe Deus como, não há dinheiro, não há dinheiro, 'tamos em crise, mas quem nos vai dando a programação de qualidade é a sociedade civil, com o canal 2.
Finalmente estreou o meu novo vício: "Curb Your Enthusiasm" - ou "Calma, Larry".
Recomenda-se.
Não é para todos, mas é excelente. Aos fãs do Seinfeld e do humor inteligente.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

E "prontes", como diz o povo!

Cá vai mais uma nova tentativa de desfibrilação deste blog.
Está difícil, está muito difícil, está quase em morte cerebral... como eu.
Depois de duas faringites e uma gripalhada/virose/o raio que a parta, eu quero mas é cá o Verão.
Estou farta de frio, o Inverno que se lixe.
Não quero saber de neve, nem em Lisboa nem em sítio nenhum,
estou farta de andar vestida de cebola, a bater o dente na rua.
Quero sol, praia e, sobretudo, tempo para a gozar que, se não me engano, este ano vou ter de sobra.
Haja dinheiro para isso. E, como diz o povo, haja saúde.